SOFRENDO CONSEQUÊNCIAS DOS PRÓPRIOS ATOS.

O conhecimento serve para encantar as pessoas, não para humilhá-las.
Talento é dom, é graça. E sucesso nada tem haver com sorte, mas com determinação e trabalho. Augusto Branco!


Todos nós, seres humanos, construímos nosso aprendizado de maneiras diferentes. 

Podemos aprender por meio das orientações e dos aconselhamentos vindos de outras pessoas, ou, simplesmente, observando as ações de cada humano que nos rodeia. 

Além dessas formas de aprendizado, podemos também aprender sofrendo as consequências das escolhas que fazemos para conduzir nossos atos diários. 

Em qualquer dessas situações, a construção do aprendizado deve ser positiva e, por isso, proporciona alterações de conduta e de comportamento em qualquer idade.

Somos responsáveis e sujeitos de nossa própria aprendizagem e somos coautores da aprendizagem de nossos filhos. 

Como pais, aproveitamos o tempo todo, todas as idades e situações proporcionadas pela convivência humana, para estimular o desenvolvimento desse aprendizado da forma menos sofrível possível. 

Afinal, como pais, queremos sempre o melhor para nossos rebentos.

Mas será mesmo que o melhor será sempre o melhor? 

Será que não sofrer, não cair, não se frustrar é o melhor para a constituição do caráter, da personalidade, da identidade humana das novas gerações?

Imaginem que o filho escolheu fazer o que é inadequado perante o grupo social e que isso causou-lhe uma situação desconfortável de conflito com o outro. 

E que, mesmo assim, não houve reconhecimento dos próprios erros. Como deveríamos lidar com isso? 

Defender nosso filho e dizer-lhe que ele está certo e que deve continuar se comportando daquela forma? 

Ou fazê-lo entender o quanto ele estava errado na situação e mostrar-lhe que conflitos existem e acontecem, mas que devemos resolvê-los de maneira assertiva, tentando sempre nos colocar no lugar do outro, afinal, não vivemos em um campo de guerra?

Ao levarmos nosso filho ao ato reflexivo e não reativo, proporcionamos a ele uma possibilidade de sentir o que é a empatia, a tolerância e o respeito para com o outro. 



Mais que isso, fazemos com ele sinta e viva as consequências das escolhas que foram feitas. 

Não devemos resolver os problemas por eles, mas sim, mostrar-lhes os caminhos que existem. 

Não devemos também reforçar, em hipótese alguma, comportamentos de intolerância, de desrespeito, de antipatia e de descumprimento de regras, em qualquer situação que seja. 

Deveríamos, ao contrário, sermos intolerantes com esse tipo de conduta de nossos filhos (e de qualquer pessoa, aliás).

Além disso, precisamos ter a noção de que somos exemplos para nossos filhos.

Nossas escolhas constituem nosso caráter e identidade, que se refletem nos hábitos e nas ações que compõem a vida de cada um de nós. Por isso, somos espelho, reflexo de conduta para as novas gerações. É muita responsabilidade!!!


Precisamos ensinar nossos filhos que sofrer as consequências dos próprios atos e escolhas é uma forma importante de conhecimento e de madurecimento e precisamos fazer falando com eles diariamente e mostrando para eles com nossas próprias experiências.


Reflexão!

Cuide-se como se você fosse de ouro, ponha-se você mesmo de vez em quando numa redoma e poupe-se. Clarice Lispector





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CONHECIMENTO ! - É o poder que desenvolve o indíviduo. SABEDORIA - Qualidade magnífica que transforma comportamentos e organiza habilidades para exercer com excelência os nossos talentos, em favor do próximo.

 
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